O Brasil deve importar cerca de 1 milhão de toneladas de arroz de 13 países para suprir as perdas provocadas pelas inundações no Rio Grande do Sul. O produto chegará ao consumidor brasileiro empacotado em embalagem de 2kg ao preço de R$ 8,00 e com a logomarca do governo.
Os estoques adquiridos pela Companhia Nacional de Abastecimento serão destinados à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas. Esses estabelecimentos deverão vender o arroz exclusivamente para o consumidor final.
O primeiro leilão para compra pública de arroz pela Conab estava previsto para 21 de maio, com a aquisição de 104 mil toneladas de cereal importado e beneficiado, que será distribuído pela estatal.
O leilão está suspenso temporariamente pela Conab desde a última semana, após o governo verificar aumento de preços no cereal ofertado pelos fornecedores do Mercosul.
Uma nova portaria será necessária porque o governo reeditou a Medida Provisória que autorizava a compra pública de 1 milhão de toneladas de cereal externo e beneficiado pela Conab.
Fake news
Nos últimos dias, circularam mensagens nas redes sociais de que esse arroz importado estaria contaminado ou seria de plástico. O Ministério da Agricultura já desmentiu essas informações, que foram classificadas pelo governo como fake news.