17 de dezembro de 2024
Foto: Reprodução X / AFA

Foto: Reprodução X / AFA

Brasil e Argentina foi mais uma daquelas partidas para a torcida brasileira apagar da memória. Mais de 68 mil pessoas conferiram este jogo que por pouco não começou. Isso porque, antes mesmo do apito inicial, houve um tumulto na arquibancada do setor sul, entre argentinos e brasileiros. Misturaram as duas torcidas, aí já viu. Os policiais precisaram intervir.

Os torcedores argentinos arrancaram e arremessaram cadeiras contra os agentes de segurança e proferiram expressões racistas. Pelo menos 8 argentinos foram detidos, inclusive uma mulher que chamou uma funcionária do maracanã de “pedaço de macaco”. Aqui no Brasil, racismo é crime com pena de até 5 anos de prisão.

Os jogadores argentinos voltaram para o vestiário e só retornaram a campo meia hora depois.

O Brasil até que começou pressionando e deixou escapar algumas chances. O primeiro tempo terminou 0 – 0. Mas aí veio a etapa final e, além de tomar um gol de Nicolás Otamendi, de cabeça, aos 17 minutos, nossa seleção depois perdeu o Joelinton, expulso; ele havia acabado de entrar em campo.

Lionel Messi, que pode ter feito sua última partida no Maracanã, teve uma atuação discreta e foi substituído no segundo tempo por Di Maria. Ainda bem, porque senão, a vergonha poderia ter sido pior para o Brasil.

Esta foi a primeira derrota da nossa seleção, dentro de casa, em um jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Mais um recorde negativo quebrado pelo técnico Fernando Diniz à frente da seleção.

O Brasil tem sete pontos em seis jogos, na sexta colocação, a última com vaga direta na Copa de 2026.

O jeito é o Diniz continuar só no Fluminense, que aliás joga nesta quarta-feira (22), às 21h30, também no Maracanã, contra o São Paulo. É o jogo da entrega das faixas do campeão da Copa do Brasil, o tricolor paulista, e do Campeão da Libertadores, o tricolor carioca.