O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve chegar a Israel na quarta-feira 918), em uma grande demonstração de apoio ao aliado de Washington no Oriente Médio após o ataque do Hamas.
O secretário de Estado, Antony Blinken, disse que a visita de Biden seria uma declaração de “solidariedade a Israel” e um “compromisso ferrenho com sua segurança”.
Biden deve passar várias horas em Tel Aviv para conversar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e outras autoridades, antes do que deve ser uma grande ofensiva por terra, ar e mar na sitiada Faixa de Gaza.
O que disse Biden?
Após o ataque do Hamas em 7 de outubro, Biden disse que Washington “garantirá que Israel tenha o que precisa para cuidar de seus cidadãos, se defender e responder a este ataque”.
“Israel tem o direito e o dever de responder a esses ataques cruéis”, acrescentou Biden.
Os EUA já enviaram dois grupos de ataque de porta-aviões para o Mediterrâneo oriental “para dissuadir ações hostis contra Israel”.
Depois de Tel Aviv, Biden voará para a capital da Jordânia, Amã, para conversas sobre a aceleração da assistência humanitária à Gaza, onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas.
Em Amã, ele se encontrará com o rei Abdullah da Jordânia, o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que há muito se opõe ao Hamas e cuja organização exerce um autogoverno limitado na Cisjordânia ocupada por Israel.
Centenas de toneladas de ajuda de vários países aguardam há dias na península egípcia do Sinai, à espera de um acordo para a sua entrega segura em Gaza e da evacuação de alguns portadores de passaportes estrangeiros através da travessia de Rafa.