17 de dezembro de 2024
Imagem: Reprodução / X

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Dois torcedores suecos foram tragicamente assassinados por um terrorista em Bruxelas, na noite de segunda-feira, 16 de outubro. Este ataque ocorreu pouco antes do jogo de futebol entre Bélgica e Suécia e foi descrito como um ato de terrorismo pelo primeiro-ministro belga, Alexander De Croo. O atirador, que alegou inspiração no grupo extremista Estado Islâmico, fugiu em uma scooter. Como resultado desse incidente, o nível de alerta de terrorismo foi elevado para o nível mais alto, quatro, em Bruxelas, e para o nível três em todo o país, de acordo com o observatório de segurança da Bélgica. Um terceiro indivíduo também foi alvo do ataque, mas não estava em estado crítico, de acordo com o centro de crise da Bélgica.

Os dois cidadãos suecos mortos vestiam camisas da seleção sueca antes do jogo, que foi suspenso devido ao incidente. O ataque ocorreu no centro de Bruxelas, na zona norte da cidade, e foi seguido por uma investigação por parte do procurador federal encarregado dos casos de terrorismo. O suspeito foi identificado como Abdesalem L, um homem de 45 anos de origem tunisina que vivia em Bruxelas. O atacante alegou que a nacionalidade sueca de suas vítimas foi sua motivação, mas não parece haver ligações com o conflito entre Israel e o Hamas no Oriente Médio.

Líderes europeus expressaram solidariedade e condolências após o ataque. O presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente francês, Emmanuel Macron, condenaram o ataque e expressaram apoio à Bélgica. O ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, declarou que as autoridades suecas estão trabalhando em estreita colaboração com as autoridades belgas para encontrar o assassino.

O tiroteio teve um impacto significativo no jogo de futebol e na cidade de Bruxelas, com várias estações de metrô fechadas e aproximadamente 35.000 torcedores retidos no estádio Roi Baudouin. O ataque também gerou preocupações de segurança, levando a medidas de alerta mais altas e controles fronteiriços reforçados na região. É importante destacar que a Europa já havia sido alvo de um ataque extremista do Estado Islâmico em março de 2016, no principal aeroporto de Bruxelas e no sistema de metrô, resultando na morte de 32 pessoas.

Este ataque chocante destaca a necessidade contínua de vigilância e cooperação internacional no combate ao terrorismo.