Neste 17 de maio, Dia Mundial da Hipertensão, diversas atividades são realizadas no Brasil para conscientizar os cidadãos sobre os riscos da pressão alta. A doença, muitas vezes silenciosa, atinge mais de 38 milhões de pessoas no Brasil. Ela acomete os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos, podendo causar paralisação dos rins.
A hipertensão acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.
Em boa parte dos casos, a hipertensão é herdada dos pais, mas há outros fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles o tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol e falta de atividade física.
Em 2021, o ministério da Saúde publicou um relatório apontando que o número de adultos com diagnóstico médico de hipertensão havia aumentado 3,7% em 15 anos, no Brasil, passando de 22,6% em 2006 para 26,3% em 2021. O relatório mostra ainda um aumento na prevalência do indicador entre os homens.
Apesar de não ter cura, a hipertensão pode ser controlada a partir de mudanças no estilo de vida.
Sintomas
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Diagnóstico
Medir a pressão regularmente é a única maneira de diagnosticar a hipertensão. Pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano.
*Imagem meramente ilustrativa: Pixabay