A gigante do varejo norte-americano Target, com presença também no Brasil, está impulsionando uma nova linha de roupas pró-LGBTQ para bebês e crianças, tanto na loja física quanto online dos EUA. A novidade provocou um grande debate nas redes sociais, onde alguns críticos e clientes questionam: por quê?
Desde 2013, a varejista oferece produtos exclusivos do Pride durante todo o mês de junho, conhecido como o Mês do Orgulho Gay, com mais de 150 produtos exclusivos disponíveis em todas as lojas.
Mas agora, a linha PRIDE da Target apresenta roupas para Pride Kids’ e Baby Clothing, que incluíam um Pride Baby Bien Proud Bodysuit – Light Mint Green. Outros exemplos incluem os babadores Pride Baby ‘Always Proud’ e o Bodysuit Pride Baby ‘It Takes All Kinds’ – Blue.
E a varejista não está limitando sua agenda LGBT a roupas. Também apresenta uma seleção de livros, filmes e músicas LGBT, joias, acessórios para animais de estimação e suprimentos para festas.
Críticas
Terry Schilling, presidente do American Principles Project, perguntou: “Como isso não é aliciamento?”
Um usuário do Twitter perguntou à empresa: “Alvo… Por que precisamos de roupas Pride para bebês recém-nascidos e crianças pequenas? Posso ir comprar #ImStraight roupas? E eu posso anunciar #ImStraight no trabalho, na escola, em público – para que eu possa ter uma parada do orgulho hétero? um não…”
A Gays Against Groomers, uma organização de gays que se descreve como “contra a sexualização, doutrinação e medicalização de crianças sob o disfarce de LGBTQIA+”, tuitou um vídeo de dentro de uma loja Target mostrando a nova mercadoria voltada para crianças. Também incluiu uma foto de uma camisa que dizia: “Pessoas trans sempre existirão!”
“Isso é o que você vai encontrar na seção infantil de @Target. Pedimos que você leve seu negócio para outro lugar. Eles estão doutrinando e aliciando-os com a ideologia LGBTQ. É altamente inapropriado e perturbador”, escreveu o grupo em um tuíte.
“Esperamos que haja pais suficientes por aí que entendam o quanto isso é errado e mostrem a eles que esse lixo não vai vender. A única coisa que essas pessoas entendem é dinheiro. Vamos trabalhar para pressioná-los.”
*Imagem meramente ilustrativa: Pixabay