7 de abril de 2025

A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa, causada por um vírus e é sazonal. Ela é mais frequente em crianças de até cinco anos, cuja transmissão ocorre por meio de secreções de vias aéreas, gotículas de saliva, via fecal-oral e pelo contato com lesões.
Para evitar a doença é necessário medidas básicas de higiene como lavar bem as mãos e evitar aglomerações. É necessário também não compartilhar objetos e higienizar os itens de uso pessoal e do ambiente com solução de álcool etílico 70% ou solução clorada. A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo orienta que os pais mantenham as crianças doentes em casa, evitando que ela frequente a creche por cerca de sete dias ou até que as lesões de pele tenham desaparecido.

Vírus

Não há tratamento para a doença. O uso de analgésicos, antitérmicos e hidratação pode auxiliar na recuperação, que dura entre sete e dez dias, segundo a secretaria.

O vírus que provoca a doença habita o sistema digestivo e pode provocar estomatites, uma espécie de afta. Os sintomas estão associados à febre alta nos primeiros dias e, depois, pequenas bolhas nas mãos e nas plantas dos pés, além de manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe. Outros sintomas são: vômitos e diarreia, além de dificuldade para engolir e muita salivação.

Maior transmissão no outono

Entre janeiro e março deste ano, o estado de São Paulo registrou 391 casos da doença mão-pé-boca. Isso representou aumento de 149% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, o número de casos da doença em 2023 já é maior que o registrado em todo o ano de 2022, quando houve 385 notificações. E deve crescer ainda mais, já que a doença tende a ter maior transmissão durante o outono.

 

*Com informações da Agência Brasil

(Imagem meramente ilustrativa: Med Ahabchane / Pixabay)