17 de dezembro de 2024

A Índia ultrapassou oficialmente a China e é, agora, o país mais populoso do mundo, segundo os dados das Nações Unidas. No relatório sobre o estado da população mundial relativo a 2023, publicado esta quarta-feira (19) pelo Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), a Índia surge na tabela com 1428 milhões de habitantes, ultrapassando pela primeira vez a China, que conta agora 1425 milhões de pessoas.

O Painel Mundial da População mostra dados populacionais globais, incluindo taxa de fertilidade, paridade de gênero nas matrículas escolares, informações sobre saúde sexual e reprodutiva e muito mais. Juntos, esses dados lançam uma luz sobre a saúde e os direitos das pessoas em todo o mundo, especialmente mulheres e jovens. Os números aqui vêm do UNFPA e de outras agências da ONU e são atualizados anualmente.

O Brasil aparece com 216.4 milhões de habitantes. Pessoas com idade entre 15 e 64 anos formam 70% da população brasileira. O país tem ainda 20% de pessoas com até 14 anos e apenas 10% têm 65 anos ou mais.

Um mundo com 8 bilhões de habitantes

Em 15 de novembro de 2022, a população mundial atingiu um marco de 8 bilhões de pessoas. É um número impressionante – mas o que isso significa? Quais são as implicações para a vida, os direitos, a saúde e a futura prole de todas essas pessoas?

O relatório State of World Population 2023 destaca que muitas pessoas hoje ainda são incapazes de alcançar seus objetivos reprodutivos. “Os corpos das mulheres não devem ser mantidos cativos de escolhas feitas por governos ou qualquer outra pessoa. O planejamento familiar não deve ser uma ferramenta para alcançar metas populacionais, mas sim para capacitar os indivíduos”, afirma.

Como disse a Diretora Executiva do UNFPA, Dra. Natalia Kanem, “A reprodução humana não é o problema, nem a solução. Quando colocamos a igualdade de gênero e os direitos no centro de nossas políticas populacionais, somos mais fortes, mais resilientes e mais capazes de lidar com os desafios resultantes das populações em rápida mudança”.