CEO da Huggy conta como conciliar os dois processos
Não é novidade para ninguém que o metaverso chegou para ficar e não é só para entretenimento e redes sociais, muitas empresas estão investindo nessa nova realidade virtual. Recentemente, uma das notícias que tomaram espaço nos veículos de comunicação foi o lançamento de uma linha de maquiagem, inspirada no metaverso. A empresa criou uma experiência de compra inovadora na web, com a possibilidade do cliente criar seu próprio avatar.
O anúncio é só uma das vertentes que vêm crescendo no mercado e que traz a seguinte questão: como o atendimento digital aliado a essa tecnologia pode impulsionar as empresas e trazer uma melhor experiência para o consumidor?
Para conseguir fazer essa correlação, primeiro é preciso entender sobre a revolução digital que a sociedade passou e que vem passando, por meio de três fases: a Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0.
O primeiro diz respeito à entrada das pessoas na internet, e consequentemente, das corporações. A segunda fase é uma evolução que levou a população a se manter conectada na internet, aumentando seu tempo de permanência, caracterizada pelas redes sociais e e-commerce. Esse momento foi muito importante, pois trouxe um empoderamento para os clientes, que agora, possuem maiores formas de adquirir informação para a decisão de compra, e para as empresas, uma vez que elas conseguem entender melhor o perfil do seu público-alvo.
Todo esse processo levou à Web 3.0, que é a fase que estamos vivendo atualmente, e que corresponde com o metaverso, que precisou desse avanço tecnológico para se concretizar, e que apesar de para muitos ainda estar distante essa conexão do físico com o virtual, já começamos a ver indícios por meio do atendimento omnichannel, por exemplo, que traz esses aspectos.
Para Diego Freire, CEO da Huggy, plataforma de atendimento digital, é nesse momento que as empresas precisam estar atentas para utilizar o metaverso a seu favor. “Até o momento atual, a competição para criar novas estratégia e inovação, com intuito de se destacar no mercado é o que gera a evolução. Por isso, as corporações precisam estar atentas às mudanças comportamentais dos consumidores, ou seja, se eles estiverem cada vez mais presentes no metaverso, o ideal é criar novidades dentro deste segmento para atrair seu público, como fez essa linha de maquiagem, que possibilitou uma comunicação através do avatar, trazendo essa dinâmica no atendimento digital”, explica.
Por isso, o maior desafio durante esse período será o de conseguir encantar os clientes durante sua experiência de compra. O metaverso será esse propulsor e aqueles que se mantiverem no básico, estarão fadados ao esquecimento. Assim, será necessário muita criatividade.
“Da mesma forma que o perfil dos compradores mudou muito nos últimos anos, a tendência é que isso continue acontecendo daqui para frente, se tornando ainda mais exigentes e tendo a consciência de que merecem o melhor produto e atendimento. Hoje, as lojas de varejo, por exemplo, já contam com provador virtual, vídeos explicativos, tabelas de medidas, mas acreditamos que poderão ir mais além, com a possibilidade de entrar na loja virtual, analisar prateleiras, interagir com outros consumidores e até provar realmente os produtos. Esse é o futuro e para impulsionar o seu negócio, será necessário se manter atualizado”, conclui.