Data marca os 100 anos do primeiro Mundial, realizado no Uruguai
As nações sul-americanas da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai apresentaram uma candidatura conjunta para sediar a Copa do Mundo da FIFA 2030, que acontecerá 100 anos após o primeiro torneio ter sido realizado em Montevidéu, no Uruguai.
Autoridades dos quatro países se reuniram no dia 07 de fevereiro com Alejandro Dominguez, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), para anunciar seus esforços para trazer o torneio de volta ao “lugar onde a Copa nasceu”.
“A Copa do Mundo de 2030 não é apenas mais uma Copa do Mundo, ela merece uma celebração com reconhecimento por 100 anos”, disse Dominguez durante a cerimônia na sede da Associação Argentina de Futebol em Ezeiza, ao sul de Buenos Aires.
“Estamos convencidos de que a Fifa tem a obrigação de honrar a memória daqueles que vieram antes de nós e acreditaram na grandeza e fizeram a primeira Copa do Mundo.”
A Fifa deverá anunciar o anfitrião para a Copa do Mundo de 2030 no próximo ano, pois a competição entre as nações que esperam organizar o torneio esportivo mais popular do mundo se intensificou.
Espanha, Portugal e Ucrânia também concordaram com uma candidatura conjunta, que tem o apoio da Uefa, enquanto outros países, incluindo Arábia Saudita, Marrocos, Grécia e Egito, estão considerando submissões.
A Copa do Mundo é realizada uma vez a cada quatro anos, com o Catar se tornando o primeiro país do Oriente Médio a sediar o torneio no final do ano passado.
O próximo torneio será organizado em conjunto pelos Estados Unidos, México e Canadá, em 2026, a primeira vez que três países serão co-anfitriões.
A primeira Copa do Mundo foi realizada em 1930 no Uruguai, onde o país anfitrião venceu a rival Argentina por 4-2 para se tornar o primeiro campeão mundial. A Argentina sagrou-se campeã no Catar após uma final emocionante contra a França, que terminou nos pênaltis em dezembro passado.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse no Twitter que “seria uma grande alegria se, 100 anos depois, a Copa do Mundo voltasse ao ponto onde tudo começou”, acrescentando que planeja propor que a Bolívia também se junte à candidatura.